20 de julho de 2011

Feliz dia do (verdadeiro) Amigo.

Procurei em alguns sites um poema que alguém tivesse feito para um cão referente ao dia do amigo, encontrei alguns muito bons inclusive, lendo um e outro pra decidir qual copiar e colar aqui no blog (daria os créditos como sempre faço, é claro) pensei que eu, Renan, escrevo a tanto tempo sobre cães, falo sobre experiências com os cães que já tive, por quê copiar um texto e não escreve-lo? E no dia do amigo, escrevo para ela, a minha melhor amiga que nunca vai ler ou entender essas palavras, a Lola.

Quando acordo, olho para o lado da cama e vejo aqueles olhos escuros, sonolentos com um rabo faceiro esperando por um: "Quer subir aqui na cama?"
E ela vem, vem mesmo, sobe e se aninha, entre a mãe dela e eu, quando nesse momento recebemos algumas lambidas de agradecimento.
Na hora de levantar ela ainda me olha como quem diz: "Onde vocês vão, voltem aqui, estava tão bom..."
Passamos o dia pensando nela, será que comeu a sua bananinha das 9 horas, ou sua ração do meio dia?
Dormiu durante a tarde? Que saudades da Lola.
A primeira que chega é a Sabrina, imagino só a festa que ela faz, quase se dobra de tanto que abana aquele rabo faceiro, quase sai voando até ir para o colo e fazer agente praticamente espirrar com seus bigodes durante a longa sessão de lambidas.
Depois chego eu, mais uma festa em seu abanar de rabo, lambidas, colo e é claro, um ossinho de recompensa.
A Lola as vezes parece um cachorro, Um cachorro? Mas ela não é? Hehehe, não, ela não é e esqueceram de contar isso à ela. A Lola, mesmo com todo o carinho que recebe, é muito carente e não tem hora nem lugar para pedir carinho, é a mãe dela levantar da mesa e ir pra frente da pia que a "coitadinha" pula e pendura nas pernas pedindo um colo - "A mãe já vai te pegar pequena, espera só um minuto". Ela espera, se deita e aguarda a hora do tão querido colinho e depois de algumas brincadeiras, vai pra nossa cama mais uma vez até eu descer ela para a sua cama e cobri-la com seus cobertores.

A Lola não se importa se chego em casa com dinheiro ou sem um centavo, ela não sabe o que é preto ou branco, não se importa também se sou feio ou bonito, ela não gosta de tudo que eu gosto, as vezes a Lola não quer brincar e briga comigo se eu encomodo
A Lola faz meus olhos se encherem de lágrimas ao lembrar que falta muito para eu ir pra casa abraçar ela. 
A Lola me trata melhor do que eu realmente mereço, faz eu me sentir a pessoa maravilhosa que eu e o resto do mundo deveria ser.

A Lola é nossa filha e nossa amiga.

Lola, o pai e mãe te amam e te desejam um Feliz Dia do Amigo.


Renan Jardim

Um comentário:

  1. Fantástico seu texto.
    Parece que vejo a nossa pequena em casa situação ali narrada... ( aliás, também não contaram à Brenda que ela é um cão).
    E quer saber?
    Amo ela assim, achando que é gente, que manda, que dorme no nosso meio, que sente muito ciúmes de mim, que me ama incondicionalmente.
    Beijos da Sandra (mamis ORGULHOSA da Brenda)!

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